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Equipe
da Rádio Nacional da Amazônia, 1989. Foto:
Getúlio Gurgel
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A Rádio
Nacional da Amazônia iniciou suas transmissões em 1º de setembro de 1977. A
emissora foi criada pelo governo militar dentro da chamada Doutrina de
Segurança Nacional. O seu objetivo era impedir que a população amazônica
continuasse ouvindo apenas o som das rádios dos países comunistas, que fugiam à
censura, dentre elas: Rádio Havana, da Cuba; Rádio Moscou Internacional, da
União Soviética; Rádio Tirana, da Albânia. Emissoras que em muitos lugares do Brasil
eram as únicas sintonizáveis no dial dos aparelhos de rádio.
Dois anos antes do inicio das transmissões da Rádio
Nacional da Amazônia, em dezembro de 1975, foi criada a Radiobrás, empresa
pública que passou a gerir de maneira centralizada todas as emissoras de rádio
e televisão da União espalhadas pelo país. No comando do general Lourival Massa
da Costa, com a nova emissora, o órgão passou a ter a missão de integrar a
Amazônia ao resto do país, por meio do rádio.A superintendência da Nacional da Amazônia ficou a cargo da ex-deputada Rita Furtada, responsável pela organização da programação e escolha da equipe. No inicio, eram veiculados programas que falavam do Brasil, da identidade nacional e da própria Amazônia, dentre eles estava o Cantiga de Toda a Gente, apresentado por Márcia Ferreira, primeira locutora da rádio. Mas nessa época nem mesmo a emissora tinha construído sua identidade, era identificada como Rádio Nacional de Brasília, programação da Amazônia.
Trecho
do programa "Cantiga de Toda Gente", com Marcia Ferreira (1977).
Entre os primeiros a formar a equipe estão nomes
como Leonardo Fróes, produtor; Reginaldo Araújo e Fátima Araújo, na pesquisa; Ana
Maria Matos, chefe da pesquisa; Maria Macedo, a primeira secretária da
emissora; Reginaldo Azevedo, Tânia Monteiro, Lucimar Gonzato, Oliveira Lima,
produtores; Valmira Almeida, Aparecida Junqueira e Solange Cardoso, na equipe de
tráfego de fitas para as emissoras repetidoras da Radiobrás, espalhadas pela
Amazônia; os locutores, Cláudio Lessa, Edelson Moura e Clemente Drago,
que logo no início apresentou o programa Alma das Coisas, com abertura
cantada por Gilvan Chaves, que já fazia sucesso no programa Eu de Cá, Você
de Lá, pela Rádio Nacional de BrasíliaMúsica tema de abertura do programa "Alma das Coisas" cantada por Gilvan Chaves (1977)
O tempo passou, vieram as
lutas por democracia e emissora passou, então, a cumprir a meta estratégica de
democratizar a informação, levando recados e informações para população da
Amazônia, uma região até então esquecida. As cartas mandando recados para
amigos e parente chegam aos montes, e a Nacional se torna o ponto de encontro
de pessoas que não se viam há muitos anos.
Em 1978 passam a integrar a
equipe da Rádio Nacional da Amazonia: Artemisa Azevedo, locutora e produtora;
Edson Nery (Burrinho), supervisor de operações técnicas; Décio Caldeira, que
trouxe em sua bagagem aqueles que seriam o sucesso da emissora: a dramatização
de contos. Depois, começou a produzir também as radionovelas; Francisco
Agostinho, apelidado de Chico Doido; Luíza Inês Vilela; e Beth Diniz,
bibliotecária.
Em 1979, o programa Pergunte
O Que Quiser bate recorde de cartas: 21 mil 558, no ano. A equipe da Rádio
Nacional da Amazônia se amplia e é formado um núcleo de jornalismo com Clair
Cossetin, Elizabel Ferriche e Aranha Araújo. Também neste ano juntam-se à equipe
José Gutemberg, coordenador de produção e Heleninha Bortone, locutora. Era o
Ano Internacional da Criança e a Nacional da Amazônia, não podia deixar de ter
um programa dirigido ao público infantil. Então, nasceu no dia 12 de fevereiro
de 1979 o Encontro com Tia Leninha.
Acompanhe trecho do programa "Encontro com Tia Leninha". O programa marcou época e fez história.
Acompanhe trecho do programa "Encontro com Tia Leninha". O programa marcou época e fez história.
Além do Encontro com Tia
Leninha, nessa época também estavam na grade de programação da Nacional da Amazônia,
programas como Mundo Mulher, que depois se tornaria Roda Vida,
produzido e apresentado por Lucimar Gonzato e Rádio Postal apresentado
por Cristiano Menezes.
Em janeiro de 1980, a radialista Heleninha Bortone levou ao ar sua
primeira radionovela, História do Dito Gaioleiro (disponível
no ícone radionovelas), adaptada do livro "O Fazedor de Gaiolas,
de Jennart Moutinho Ribeiro. A história do menino Dito Gaioleiro e seus
amigos encantou as crianças da Amazônia. Essa foi também a primeira grande
produção da emissora, que na época já veiculava os contos adaptados por Décio
Caldeira.
Em 1980 o Brasil recebia o
Papa João Paulo II, e a cobertura daquela visita ficou para a história da
emissora. Entre os organizadores da cobertura estava Luiz Antônio Alves. Nesse
mesmo ano passava a fazer parte da equipe da Rádio Nacional da Amazônia, Sulla Seviles, produtora
e locutora; José Nery, Paulo Torres e Mauricio Farres, locutores.
Em 1981 programas como De tudo
um pouco, Clube do Ouvinte, Domingo Nacional, Roda Viva, entre outros,
levavam informações sobre educação, saúde, cultura, política, além de
entretenimento e alegria aos ouvintes da Amazônia. Integrantes da equipe viajam
para região amazônica para implantar emissoras repetidoras da Rádio Nacional da
Amazônia. O Encontro com Tia Heleninha recebe o prêmio Ondas, em
Barcelona, na Espanha, o programa receberia ainda a Medalha do Pacificador
Duque de Caxias, com o quadro, Casinha Verde Oliveira.
Em 1982, José Gutenberg,
assume a superintendência da Rádio Nacional da Amazônia e a emissora bate o
recorde de dois 2.000.843.48,00 (dois milhões, oitocentos e quarenta e oito mil
e quarenta e oito) cartas em apenas um ano. Um milhão cento e oitenta mil só do
estado do Amazonas.
No ano de 1983, a emissora também
colocou no ar as primeiras radionovelas direcionadas ao público adulto. Décio
Caldeiras produziu Pecado e Dois Corações, a última era
baseada na vida de uma ouvinte da cidade de Miracema do Norte, Tocantins, na
época Goiás.
Ficha técnica da radionovela "Dois Corações, na voz de Barbosa Neto e Marcia Ferreira (1983).
Ficha técnica da radionovela "Dois Corações, na voz de Barbosa Neto e Marcia Ferreira (1983).
Nessa época, Luiza Inês e Artemisa Azevedo faziam sucesso com o quadro Laurita
e Socorro. Elas interpretavam duas senhoras engraçadas que conversavam
sobre saúde. Uma rápida aula, descontraída, onde o ouvinte aprendia se
divertindo.
Primeira história do quadro "Laurita e Socorro", personagens interpretadas por Luiza Inês e Artemisa Azevedo.
Em 1983, a Nacional já conta em sua
equipe, com Zelinda Luca, Paulo Pestana, Silvio Guedes, Joaquim Jardim, Célio
Antônio, Antônio Miranda, Williams Mar (Peruca), Tom Zé, Samuel Sousa, entre
outros. Morre afogado, em São Félix do Araguaia, Mato Grosso, no Rio Araguaia,
Reginaldo Araújo, produtor e locutor, famoso por suas participações engraçadas
nos contos do Décio Caldeira. Ele morreu depois de um ato heroico. Para salvar
uma criança, ele se jogou no rio, e apesar de nadar bem, algo o levou. Mas
antes de perder suas forças conseguiu jogar a menina, que foi salva.
O ano de 1984 começa com uma
notícia triste para a equipe da Rádio Nacional da Amazônia, morre Décio
Caldeira, tomado por uma infecção generalizada. O rádio fica órfão e por mais
de um ano a emissora ficaria sem radionovela, com exceção das produções infantis
feitas por Heleninha Bortone.
Ainda em 1984, o brasileiro
Amyr Klink cruza o Atlântico Sul com um barco a remo em 100 dias, 6 horas e 23
minutos de viagem. Sua primeira viagem solitária pelo atlântico. O Brasil se
orgulha desse brasileiro desbravador dos mares. Alguns meses depois ele, Amyr
Klink, aparece na emissora para contar que em sua longa viagem ouvia a emissora
e que registrou isso no primeiro livro que narra sua aventura. No seu livro “Cem
Dias Entre o Céu e o Mar”, ele diz:
“Em 5 de setembro o mar continuava forte, mas inofensivo. Captei durante um dos intervalos de trabalho uma nova estação no meu radinho, a Rádio Nacional da Amazônia, exatamente no dia da Amazônia. Foi uma sorte. Fiz uma pausa para me aliar às comemorações, e atento, fiquei ouvindo um programa dirigido aos trabalhadores dessa continental região, em especial aos garimpeiros de serra pelada. Anúncios de material para garimpo, cartas pedindo informações sobre familiares afastados pela ‘febre do ouro, noivos desaparecidos, histórias de fortuna e cotidianos de ilusão. Estava em plena Selva Amazônica, vivendo os problemas de suas gigantescas e áridas cidades. Não resisti e, remando entre as ondas altas, consumi a tarde desse dia num inflamado discurso sobre o radinho de pilha e sua importância num país tão grande como o Brasil” (Amyr Klink, p. 126, 1985).
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Artemisa Azevedo, Décio Caldeira e José Nery nos estúdios da Rádio Nacional
da Amazônia. Década de 1978. Foto: Acervo
Artemisa Azevedo. |
Em 1985 as radionovelas voltam à
programação da Rádio Nacional da Amazônia. Artemisa Azevedo, que havia atuado nas produções de Décio Caldeira, resolve atender
os pedidos dos ouvintes e escreve sua primeira história, Renuncia. Na sequência vieram muitas outras: Jogo da
Vida, Passageiros da Ilusão, Turmalina, As Trigêmeas, Amazônia,
Rosana, Minha Filha, Anjo Ferido, entre muitas outras.
Em março de 1985 começa a ser
veiculado o programa Ponto de Encontro, um dos programas mais antigos,
no ar até hoje, tendo uma das maiores audiências da emissora. A ideia do
programa surgiu de uma conversa entre Artemisa Azevedo e Sula Sevillis, sobre a
necessidade de ampliar o espaço para divulgação dos recados dos ouvintes.
Márcia Ferreira, locutora da
Nacional, grava em 1986 o terceiro disco da sua carreira e faz sucesso em
todo o Brasil com a música Chorando se Foi. Vários dos locutores da Nacional
viraram cantores também. Frank Silva, Maurício Fares, Edelson Moura, Paulo
Torres e José Nery, e depois, Carlos Moreira e Maurício Rabelo.
Música "Chorando se Foi" gravada em 1986 por Marcia Ferreira.
Música "Chorando se Foi" gravada em 1986 por Marcia Ferreira.
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Em 1987, a Rádio Nacional da Amazônia
completa 10 anos, e faz uma grande festa e torna-se o "orelhão" do
povo daquela região, fazendo reencontro de familiares, amizades, casamentos e
prestando serviço.
No ano seguinte, em 1988, novos nomes
passam a integrar a equipe da emissora: Marina Couto, Carlos Moreira e Mauricio
Rabelo. Nesse ano é lançado o concurso Cidade contra Cidade. Dueré (TO),
com quase 70 mil cartas, de um total de 200 mil, é a grande vencedora. Uma
equipe de 42 pessoas, formada por locutores, produtores musicais, chefes e
outros saem em caravana fazendo shows nas cidades melhores classificada para o
concurso.
Em 1989, a Rádio Nacional da
Amazônia repete o concurso Cidade contra Cidade e vive a emoção de mais um grande sucesso. Desta vez vence a cidade de Cristalândia (TO). A emissora sofre algumas
transformações. Os programas Roda Viva e Pergunte o que Quiser
deixam de existir e em seu lugar estreia o Programa da Tarde, onde os
locutores se revezam a cada duas horas. As radionovelas continuam fazendo
sucesso, dentre elas Amazônia (disponível
no ícone radionovelas) e Rosana.
Em 1990, acontecem mais
mudanças na programação da emissora, o Programa da Tarde deixa de
existir, e são criados os programas Falando Francamente e o Show da
Tarde.
Em 1991, Edelson Moura e
Márcia Ferreira fazem sucesso na música e deixam a Rádio Nacional da Amazônia
para se dedicarem a sua carreiras artísticas.
Em 1992, a Rádio Nacional da
Amazônia tem em sua equipe Isabel Carmem, Isabel de Carvalho, Carla Miranda,
Cláudia Buono, Cleide Amorim, Mayluce Vilella e Ieda Pitiscovick. O programa Natureza Viva passa a levar aos ouvintes os conceitos ambientais discutidos na Eco-92.
Em 1994, a Rádio Nacional da
Amazônia recebe de braços abertos um novo operador de som: Maãn Kayabi , um
índio da Aldeia Kayabi, do Parque Nacional do Xingu, e que era ouvinte cativo
da emissora. Parte da equipe da emissora viaja para Belém, no estado do Pará,
produtores e locutores são convidados pelo UNICEF a participar de um curso onde
o tema foi a criança. Depois dessa viagem foi criado o programa Criança: o
futuro da Amazônia.
Vinheta do quadro "Toque de Sabedoria" apresentado no programa "Criança: o Futuro da Amazônia" (1994).
Vinheta do quadro "Toque de Sabedoria" apresentado no programa "Criança: o Futuro da Amazônia" (1994).
No ano de 1995, a Rádio Nacional da Amazônia firma parceria
com o Ministério da Previdência, e cria o quadro “Jornal da Previdência”,
dentro do programa Falando Francamente, atendendo ouvintes que
necessitam de informações da previdência, como aposentadorias, entre outras. O
quadro existe até hoje.
Em 1997, a Rádio Nacional da
Amazônia recebe o prêmio Ideias Inovadora na Gestão Pública, do Ministério da
Reforma do Estado. O quadro “Jornal da Previdência”, do programa Falando
Francamente, leva o prêmio por ter conseguido, além de ajudar os beneficiários
com informações, diminuir a ação de indivíduos que se passavam por
intermediários do INSS para roubar a aposentadoria de pessoas do interior. Este
prêmio levou o ministro da Previdência, na época, Renhold Stefanes a visitar a
Rádio Nacional da Amazônia para conhecer pessoalmente a apresentadora do
quadro, Artemisa Azevedo.
Em janeiro de 1998, a emissora
passa a transmitir apenas pelo satélite. As válvulas dos transmissores
queimaram e só voltou ao ar em Ondas Curtas apenas em agosto. As
cartas pedindo a volta dos transmissores não paravam de chegar.
Já em abril de 1998, a
Nacional da Amazônia recebe o Prêmio da Embrapa para o programa Passagem
para o Futuro, que tratava de Ciência e Tecnologia. O tema foi o projeto de
plantação de Pimenta Longa com o apoio da Embrapa, realizado no Acre.
Em 1999, Heleninha Bortone deixa a
Rádio Nacional da Amazônia e vai morar em São Paulo. O programa Encontro com
Tia Leninha deixa de ser veiculado para a tristeza dos ouvintes, que passam
a escrever centenas de cartas para emissora.
Em 2001, a Rádio Nacional da
Amazônia sofre uma transformação total, com novos programas, nova forma de
apresentação. A emissora muda fisicamente com novos transmissores, novos
estúdios, e a equipe passa a trabalhar numa redação única, com colegas das
outras emissoras Radiobrás, como a Nacional da Brasília e a Nacional FM.
Em 2002, para alegria dos
ouvintes a Rádio Nacional da Amazônia recebe mais uma vez Heleninha Bortone, com
um novo programa, Ciranda Nacional. Nessa época, a Nacional já contava
com Gaybe Granado, na produção e Valmira Almeida assume a gerência.
Em 2003, a equipe da Rádio
Nacional da Amazônia elabora o Plano Editorial da emissora que muda para melhor
a programação. Chegam novos componentes: Taís Ladeira na gerência, os
produtores Beth Begonha, Sandra Torres, Daniel Costa, Adriana Pereira, entre
outros. Airton Medeiros passa integrar a equipa e ao lado de Sula Sevillis, em
setembro, começaram a apresentar o programa Nossa Terra. O programa
atende uma parcela significativa da população do norte do país: os agricultores
familiares, extrativistas e assentados da reforma agrária.
Em 1º de setembro de 2003
estreia na grade de programação da Rádio Nacional da Amazônia, o programa Amazônia
Brasileira, conduzido por Beth Begonha, que passa a falar com as
comunidades indígenas e ribeirinhas das regiões mais longínquas do país.
Ainda em 2003, Artemisa
Azevedo vai para São Paulo, onde participa de um seminário falando sobre as
radionovelas da Nacional. O destaque é a radionovela O Sol Nasce para Todos,
que fala sobre a importância do registro de nascimento. Esta radionovela foi
feita a pedido da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da
República.
Em 14 de Junho de 2004, entra
no ar o Jornal da Amazônia, o primeiro jornal do rádio brasileiro com
informações exclusivas da Amazônia. Mara Régia recebe o prêmio Cláudia Mulher,
pelo seu trabalho em defesa das mulheres no programa Viva Maria e Natureza
Viva. Em 20 junho de 2004 Heleninha deixa novamente a Rádio Nacional da
Amazônia e passa a apresentar o programa Espaço Arte, na Rádio Nacional
de Brasília.
Após Heleninha deixar a Rádio
Nacional da Amazônia, em 2004, e seguir para a Rádio Nacional de Brasília, como
já haviam feito em 1999 quando ela se afastou do rádio, os ouvintes da Amazônia
voltaram a escrever para emissora cobrando o seu retorno. Não demorou muito e
em 12 de junho de 2005 ela voltou com o Pra Lá de Bom, programa cultural
e informativo, veiculado das 8h às 9h das manhãs de domingo.
Em 2005, o Ministério da
Integração em parceria com a Radiobrás iniciou um projeto audacioso: implantar
emissoras de rádio nos nove municípios que compreendem a região do Alto
Solimões: Atalaia do Norte, Benjamim Constant, Tabatinga, São Paulo de
Olivença, Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí e Fonte Boa. Com o
apoio de parceiros, foi instituído o Conselho Mesorregional que define as ações
e as programações das emissoras AM de Tabatinga e das FMs a serem implantadas.
Taís Ladeira, gerente da Rádio Nacional da Amazônia coordena todo o trabalho de
implantação do projeto ao lado de Sofia Alejandra Hammoe que passa a fazer
parte da equipe com esse objetivo.
Ainda em 2005, foram levadas ao ar as radionovelas Chamas da Terra (disponível no ícone radionovelas) que tratava dos problemas de queimadas e Despertar de um Coração (disponível no ícone radionovelas), sobre a violência contra a mulher.
Em 2006, o trágico acidente
com o avião da Gol, em setembro, mata dois técnicos responsáveis pela
implantação dos transmissores da Rádio Mesorregional do Alto Solimões em
Tabatinga: Osman Mello e Francisco Alves de Oliveira.
A Rádio Nacional da Amazônia passa
para o comando de Sofia Hammoe, Taís Ladeira assume a direção do departamento
de rádio da empresa. O primeiro lugar do prêmio Chico Mendes, esse ano vai para
Mara Régia.
A Rádio AM Mesorregional do
Alto Solimões - 670 kHz, foi inaugurada em dezembro de 2006 com o slogan
"Uma Onda Verde no Ar". A emissora foi instalada em Tabatinga, cidade
com melhor infraestrutura, inclusive para logística de todo pessoal envolvido.
A programação é voltada às comunidades rurais, urbanas, ribeirinhas, indígenas,
à terceira idade, ao público infantil, aos direitos das mulheres e às
populações da tríplice fronteira, já que a emissora está localizada na divisa
com Colômbia e Peru. Em algumas parte do dia, a emissora faz rede com a
programação da Rádio Nacional da Amazônia.
Ainda em 2006, Artemisa
Azevedo é convidada a participar de um curso de radioteatro na Alemanha, pela
Deutsch Welle, rádio pública alemã. De volta da Alemanha ela cria uma série de
radioclipes, onde a Lei Maria da Penha é o tema. A série faz sucesso e alcança
o seu objetivo da ajudar a levar ao conhecimento das mulheres o que diz a lei.
Primeiro
radioclip da serie de 05, sobre a aplicação da Lei Maria da Penha - Volta ao
Lar (2006).
A Rádio Nacional da Amazônia começa o ano 2007
marcada pela tristeza da perda de dois de seus funcionários: Joaquim Jardim e
Raimundo Nonato, o Nonatinho. Nesse mesmo ano, por meio da parceria firmada
entre a ONG Repórter Brasil, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos, a
Secretaria Especial dos Direitos Humanos e a Radiobrás, a emissora traz para os
ouvintes uma nova radionovela. Desta vez sobre trabalho escravo. Escravo,
nem Pensar (disponível
no ícone radionovelas) com a produção de Artemisa Azevedo.
Nas comemorações de seus 30
anos de transmissões, ainda em 2007, a emissora leva ao ar durante todo mês de
setembro o especial Rádio Nacional da Amazônia: 30 anos com você, que
lembrou grandes momentos da história da emissora.
Em 12 de junho 2008, a
Radiobrás deixa de existir e todas as emissoras de rádio que integravam a
empresa, inclusive a Rádio Nacional da Amazônia são integradas a Empresa Brasil
de Comunicação (EBC). A Amazônia chora a morte de Heleninha Bortone que ocorreu
em 26 de junho de 2008, vitimada por um câncer de pulmão.
Em fevereiro de 2009
estreou o programa Rádio em Debate, apresentado sempre às sextas-feiras com
reprise aos sábados. O Rádio em Debate nasceu com a proposta de responder às
sugestões, críticas, reclamações e elogios enviados pelos ouvintes.
Em 2009, a Rádio Nacional da Amazônia levou ao ar a radionovela Meu Nome, Minha História (disponível no ícone radionovelas), retratando os problemas causados pela falta de documentação.
Em 2009, a Rádio Nacional da Amazônia levou ao ar a radionovela Meu Nome, Minha História (disponível no ícone radionovelas), retratando os problemas causados pela falta de documentação.
A capital federal do Brasil
completou 50 anos em 2010, e a Nacional da Amazônia prestou sua homenagem com a
radionovela Brasília no Coração do Brasil. No mesmo ano estreia o programa Mosaico,
ligado ao mundo da arte e cultura, e apresentado por Morillo Carvalho. Já nas
celebração dos 33 anos da Nacional da Amazônia, Artemiza Azevedo produziu a
radionovela A Nacional em Minha Vida, baseada em história real de uma
ouvinte da emissora e do programa Falando Francamente.
Em 2011 é levada ao ar a radionovela
Sonhos Contra o Destino que retrata o drama das mulheres escalpeladas,
na Amazônia. No primeiro semestre de 2011, o programa Mosiaco já se destacava, e
a serie “Mãos que transformam vidas” com Morillo Carvalho, (reportagem e
edição); Gustavo Lúcio (produção) e Messias Melo (sonoplasta), veiculada em
fevereiro, se tornaria finalista na categoria Radiojornalismo do Prêmio Sebrae
de Jornalismo 2012.
Em 2012, dos dias 18 e
22 de julho, durante a Rio + 20, os programas Amazônia Brasileira e Jornal
da Amazônia, foram transmitidos diretos do Rio de Janeiro. Para a cobertura
do evento foi criado o programa Panorama Rio + 20, veiculado durante uma
semana das 16 ás 20 horas.
Com a reportagem Crimes
contra Indígenas na Ditadura, levada ao ar em agosto de 2012, a Rádio
Nacional da Amazônia conquistou o 34º Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de
Anistia e Direitos Humanos, na categoria Rádio. A produção sobre a violações de
direitos humanos, marcas de torturas, agressões e mortes que não se apagam de
muitas memórias, marcaram o período da ditadura militar no Brasil. foi
produzida pela repórter Maíra Heinen, com sonoplastia de Marcos Tavares. Ainda em 2012, no dia 04 de junho, estreou o programa Faixa Infantil,
destinado ao publico infanto-juvenil, com produções das emissoras públicas
brasileira.
Com o objetivo de
conscientizar a população, em 2102, a Nacional da Amazônia em parceria com a
Nacional de Brasília realizou campanha de prevenção aos acidentes ribeirinhos
com escalpelamento e de doação de cabelos naturais. Na programação, foram
veiculados spots sobre como prevenir o acidente e reportagens sobre o tema com
enfoques em questões relacionadas ao preconceito sofrido pelas vítimas e
aos casos de superação. Para produzir as matérias, a repórter Karina Cardoso
viajou até Macapá, capital do Amapá, onde aconteceu um mutirão de cirurgias
plásticas reparadoras para as vítimas do escalpelamento. A Nacional da Amazônia
também investiu em outra forma de comunicar, a radionovela Sonhos Contra o
Destino, que contou a história da sonhadora Maria que tem sua vida mudada
após ter parte do couro cabeludo arrancado no motor de um barco.
Em 2012, a
Nacional da Amazônia, comemorou seu aniversário de 35 anos, em grande estilo,
com show do músico paraense Nilson Chaves, no Clube do Choro de Brasília. Na
mesma ocasião, foi lançado o ‘Vozes da Amazônia’, um projeto para a integração
da Região Amazônica, por meio da união dos veículos de comunicação locais para difusão
da cultura local. Nas comemorações, ouvintes e profissionais pioneiros também
foram homenageados.
Em junho de 2013 estreou o Repórter
Amazônia, o primeiro produto da Rede de Rádios Públicas da Amazônia - Vozes
da Amazônia. O radiojornal é apresentado de segunda a sexta, das 18h30 às 19h.
Em setembro, a Rádio Nacional da Amazônia passou a veicular o programa Rádio
Maluca, programa infantil que já estava no ar desde 2004, pelas Rádio MEC
AM - Rio de Janeiro (800 kHz) e na Rádio Nacional do Rio de Janeiro (AM 1.130
kHz). O programa de auditório transmitido ao vivo do Teatro SESI, no Rio de
Janeiro, aos sábados, das 11h às 12h era gravado e a veiculação passou a ser
feita no próprio sábado, às 13h, horário de Brasília. Ainda nesse ano, a
radialista Lana Micol Cirino Fonseca, coordenadora da Rádio Nacional do Alto
Solimões, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) é assassinada em frente a sua
casa em Tabatinga, no Amazonas.
Em 2014, a Rádio Nacional da
Amazônia passa por transformações e dois novos programas estreiam na emissora.
Em julho daquele ano, o programa Falando Francamente deixa de ter duas
horas de durações e das 16h às 17h passa a ser veiculado o Tarde Nacional. Sob
o comando de Juliana Maya, a atração conta com debates e entrevistas sobre os
temas mais comentados do dia e da semana, com a participação em tempo real dos
ouvintes. Já em novembro estreia o Conexão Amazônia, levado ao ar a
partir das 14h, aos sábados e domingos, com apresentação de Carlos Moreira,
produção de Patrícia Fontoura e programação musical de Célio Antônio. Em
setembro, estreou o seriado radiofônico Na Onda Digital, uma série do
programa Nacional Jovem sobre o uso da internet. No enredo, Gilmar é um
jovem rapaz que não entende nada de internet, mas se interessa bastante. Carla
é uma garota que saca tudo de informática, mas na vida real precisa de uma
forcinha para ser feliz. Eles moram na cidade de Paraíso do Norte, na região do
Pororó, e viverão uma comédia romântica cheia de altos e baixos.
Bibliografia Consultada
FERRARETTO, Luiz Artur Ferraretto. Rádio:
o veículo, a história e a técnica. Porto Alegre: Editora Sagra Luzzatto,
2001.
KLINK, Amyr. Cem Dias Entre o Céu e Mar.
Rio de Janeiro, 1985. p. 126. Disponível em: http://www.4shared.com/office/nzO90Keb/Cem_dias_entre_ceu_e_mar_-_Amy.html?.
Acesso em: 30 de junho de 2012.
Sevillis, Sula. A Rádio Nacional da
Amazônia, 30 Anos Integrando o País. Disponivél em:
http://www.arpub.org.br/zip/texto9.pdf. Acesso em: 30 de junho de 2012.
30 ANOS DA RÁDIO NACIONAL DA AMAZÔNIA. Rádio
Nacional da Amazônia - 30 Anos com Você, Brasília: Rádio Nacional da
Amazônia, setembro 2007. Programa de Rádio.
MEU AMIGO ESSE TEXTO TÁ MUITO LEGAL E A FOTO HISTORICA PARABÉNS !!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirObrigado
ExcluirMeu Deus!! Eu tinha 15 anos de idade quando descobri essa rádio maravilhosa. Fal nela que eu aprendi que tomar banhos todos os dias era questão de saúde. Mudei de cidade em 87 e nunca mais tive notícias dessa maravilhosa rádio.
Excluirnossa como amo vcs!!!
ResponderExcluir"Dois Corações",MANDA PRA MIM QUEM TEM ESTA RADIO NOVELAS POR FAVOR
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLegal, tive o prazer de ouvir muita coisa boa, desde dos Programas: Ponto de Encontro, Roda Viva, Pergunte o que Quiser, Tia Heleninha, entre outro, sem falar nas radionovelas e historinhas, onde todos ficavam grudados no rádio, muito bom, hoje ouço rádio muito pouco por falta de tempo e por existir outras tecnologias, mas, uma hora ou outra quando vou a casa de minha mãe, pego ela de "ouvido colado", ouvindo EBC (Radio Nacional da Amazônia)e aproveito e ouço um pouquinho também, não entendia a razão da mudança para tal nome, mas depois de lê todo histórico entendi, bons tempos aqueles.
ResponderExcluirmeu Deus.epoca maravilhosa.mim lenbro da miinha infancia.bjs amo vcs todos.
ResponderExcluirLendo isso me da uma saudade imensa, ouvia muito a radio na minha infância, no sitio com o meu pai, ouvir a nacional era mágico, amava todos os programas já acordava ligando o radinho, ouvi pouco com a Tia Leninha aquelas histórias me fascinavam.. Achava linda a Voz do Carlos Moreira no Nacional Jovem, a Artemisa Azevedo aah era uma diva pra mim, amava também o Maã cayabe o Pipi rs o índio ( acho que era apaixonada por ele kkkkkkk) o José Nery, Paulo Torres.. Só dormia depois de ter ouvido uma boa parte do "Eu de cá você de lá" com o Luís Alberto e o Peruca, também ficava imaginando como o Peruca era, que por sinal não tem nada a ver com o que imaginei rsrs. Esses programas da noite eu gostava de ouvir do lado de fora de casa olhando o as estrelas, e aumentando ainda mais minha fantasia.. Aprendi muito com tudo isso em fim, essa radio os programas e locutores fizeram parte da minha infância e adolescência a melhor fase da minha vida. Obrigado Nacional!!!
ResponderExcluirEssas suas recordações com toda a certeza, sao as minhas tambem e de milhares de pessoas que ainda parece ouvir as vozes desses locutores sopradas pelo vento da saudade... Parabéns pelo seu texto.
ExcluirEu cresci Ouvindo José Nery e Paulo Torres em um radinho de pilha (MotoRádio), na roça, e até hoje nada me faz matar a saudade desses dois, fazem parte da minha vida.
ResponderExcluireu amo voces
ResponderExcluirGenteee chorei muito agora lembrando dos programas de rádio que ouvia na casa de vovó e do programa da tia Leninha minha xará rsrsr era o programa mais esperado pra mim e meus primos ;).
ResponderExcluireu adorava as historinhas da hora do almoço.hooo saudade...
ResponderExcluirsaudades de vocês,eu amava a Márcia Ferreira,a Tia Leninha, a Artemisa Azevedo o Adelson Moura entre outros era muito bom ouvir as noticias do dia,as radionovela,as historias infantis
Excluirpuxa tanta coisa boa,tantas pessoas fizeram parte de nossas vidas sem nem ser conhecidos pessoalmente...saudade enorme, inesquecivel!!
ResponderExcluirtenho tantas saudades daqueles tempos em que papai ligava o rádio na roça p não perder as novas informações, e quando sintonizávamos para ouvir bem a novela de rádio...eu e minha irmã éramos muito fã...voz do Brasil até hj já morando na cidade ainda ouvimos.....
ResponderExcluirnossa lendo sobre a historia da rádio nacional da Amazônia, chorei lembrei de toda minha infância na roça,uma época em que o rádio era nossa companhia de todos os dias,um simples radinho a pilha,mas que nos fazia sonhar,que nos trazia alegria todos os dias,o meu programa preferido,onde todos os dias não perdia por nada,era o programa da eterna tia Heleninha,quantas saudades de uma época que não volta mas,que si eternizarão em nossas vidas.Meu sonho era conhecer pessoalmente a grande mentora que me fazia ficar colado ao rádio todos dias,onde me fazia entrar no mundo mágico,sorrir,cantar..mas isso não foi possível,pois a pouco mas de 2 anos soube que minha querida tia tinha partido,chorei,mas o que importa e que ela estar viva em meu coração e para sempre estará em minhas lembranças.
ResponderExcluirMuito bom essa radio fez parte da minha infancia.
ResponderExcluirmuito bom a radio nacional fez parte da minha infancia. ouvir as historinhas da tia Leninha.
ResponderExcluirlendo a história voltando no tempo quanta saudades eu tenho desse tempo quando eu escutava a rádio onde tinha esses locutores era apaixonada por eles, gostava das novelas produzidas pela Artemísia amava os programas onde as duas trabalhavam juntas o Carlos Moreira quanta saudades desse povo tão maravilhoso, fiquei triste algumas pessoas morreram, isso foi minha infância.
ResponderExcluirAnônimo faço de suas palavras as minhas isatamente assim 😢
ExcluirFez parte da minha infância e adolescência. Tia Leninha, inesquecível.
ResponderExcluirFez parte da minha infância e adolescência. Tia Leninha, inesquecível.
ResponderExcluirNOSSA SENHORA ESTOU CHORANDO,SÓ EM LER E OUVIR TREXOS DESTA MARAVILHOSA RADIO
ResponderExcluirFaz parte da minha vida, tia leninha e os demais, como era bom!
ResponderExcluirse os programa da tia heleninhas sao gravados pq nao reprisao no horario de meio dia
ResponderExcluirAmigos, vocês pularam um importante período da Radio nacional da Amazônia. Período em que trabalharam na Emissora, locutores do nível de Célio Rodrigues(ex-locutor do Vaticano e da Voz da América, Otávio Ventureli, que apresentava o programa Auto falante, após "Eu de Cá, Você de Lá", com o saudoso Gilvam Chaves e Milton de Carvalho, um dos melhores noticiaristas do País.Qualquer outra informação relacionada a Histótia da nossa histórica Radio nacional da Amazônia, neste período, é só me ligar no Cel. 61 993221776 ou pelo email otavio2016ventureli@gmail.com Abraços,
ResponderExcluirAmigos, vocês pularam um importante período da Radio nacional da Amazônia. Período em que trabalharam na Emissora, locutores do nível de Célio Rodrigues(ex-locutor do Vaticano e da Voz da América, Otávio Ventureli, que apresentava o programa Auto falante, após "Eu de Cá, Você de Lá", com o saudoso Gilvam Chaves e Milton de Carvalho, um dos melhores noticiaristas do País.Qualquer outra informação relacionada a Histótia da nossa histórica Radio nacional da Amazônia, neste período, é só me ligar no Cel. 61 993221776 ou pelo email otavio2016ventureli@gmail.com Abraços,
ResponderExcluirOla mim lembro com muita saudade desse tempo.eu tinha 10 anos e ouvia essa radio la na roça em camaca bahia.gostava de ouvir os programas de edelson moura e mauricio fares e jose nery.
ResponderExcluirEu cresci ouvindo essa radio que saudade,ededron mourao, marcia Ferriera, tia heleninha tio giovan chaves era tudode bom.
ResponderExcluirOlha a Rádio Nacional da Amazônia foi parte fundamental na minha vida. Através dela, hoje tenho outra visão de mundo, de Brasil, de direitos humanos e sobre educação. Obrigado aos comunicadores.
ResponderExcluirSimplesmente uma linda História escrita por ouvintes e comunicadores competentes que sempre fizeram parte da constelação da Amada, respeitada e renomada Rádio Nacional da Amazônia..... Só agradeço...
ResponderExcluirSimplesmente uma linda História escrita por ouvintes e comunicadores competentes que sempre fizeram parte da constelação da Amada, respeitada e renomada Rádio Nacional da Amazônia..... Só agradeço...
ResponderExcluirSimplesmente uma linda História escrita por ouvintes e comunicadores competentes que sempre fizeram parte da constelação da Amada, respeitada e renomada Rádio Nacional da Amazônia..... Só agradeço...
ResponderExcluirOuvi a rádio nacional da Amazônia de 1989 a 2005 tenho saudades imensas dos locutores dessa época, só tenho a agradecer a todos que deixavam meus dias mais felizes e atualizado com o que acontecia no mundo, por morar em um lugar de difícil acesso só tinha o rádio a pilha por que energia elétrica não tinha, vim para a cidade em 2005 e fiz concurso público e fiquei em segundo lugar, se consegui foi por ouvir todas as informações do que acontecia no mundo pela rádio nacional da Amazônia e assim conseguia ficar atualizada num lugar de difícil acesso que nem estrada tinha, obrigada a todos radialistas da época, saudades imensa...
ResponderExcluirMuito bom relembrar os locutores da minha infância. Amo vcs
ResponderExcluirQuanta saudade sem solução! Nos amávamos a nacional, eu e meus irmãozinhos, que eramos todos muito pequenos!! Principalmente amávamos a tia Leninha. Viajavam os nas historinhas do Dito Gaioleiro, da Heide que marcou muito!! E as demais. Sonhei muito com ela, era a maior diversão do nosso dia, numa fazenda chamada Segredo, município de Ibicuí-Bahia... Mas gostávamos tbm de todos outros apresentadores como Edelson Moura, Márcia Ferreira, Artemisa Azevedo, etc.Eu sonhei muito poder ir a Brasilia e visitar as dependências da rádio. Mas amei saber mais sobre sua história! E quanta história!!
ResponderExcluirQuanta Saudades lendo esses comentários quantas lembranças me veio na memoria agora... Tudo isso fez parte da minha infância
ResponderExcluirQueria tanto a vinheta do programa Luís Alberto:Eu de cá você de lá, comando Luiz Alberto. vou ficar agradecido
ResponderExcluirOlá, por favor informe um e-mail que farei questão de enviar a vinheta para você.
ExcluirMuita saudades dos anos86, 87, 88, 89.o ouvia todo dia🤗🤗😥
ResponderExcluirMeu irmão sempre me falava do programa eu de cá vc de lá e as participações do peruca
ResponderExcluirESTRANHAVEL OMITIR-SE NA HISTORIA DA RADIO NACIONAL, OS QUE INTEGRARAM SUA EQUIPE DE FUNDAÇÃO EM 1958,E TENHO ORGULHO DE CITAR MEU PAI, ZAIR CANSADO,QUE AOS 23 ANOS ERA DA NACIONAL DO RIO,CASOU COKM MINHA MÃE THEREZINHA E PARTIRAM PARA O MUNDO NOVO DE BRASILIA.SEUS DOIS FILHOS AÍ NASCERAM. MEU PAI AMA DE FATO O RADIO, NO RIO DE JANEIRO FEZ PROGRAMAS EM OUTRAS EMISSORAS. TRABALHOU EM JORNAIS, É ANTIGO ASSOCIADO DA ABI.DESCULPEM, PORÉM ENTENDO QUE OS QUE FAZEM O ALICERCE DE UMA CASA NÃO PODE SER ESQUECIDO.
ResponderExcluirGente, a história da Radio Nacional da Amazonas, começou bem antes. Vocês se esqueceram de citar alguns dos primeiros locutores da Emissora. Profissionais de altíssimo nível como Célio Rodrigues(ex-Locutor da Voz da América), Milton de Carvalho, Otavio Ventureli, apresentador do Programa Alto Falante, Jornalista Fausto Faria e tantos outros.
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