Roteiro com a escalada do Jornal da Amazônia de 19/11/2004
Um radiojornal
que pauta os principais acontecimentos da Amazônia Legal e os temas nacionais
que tenham importância para a população da região. Essas são características do
Jornal da Amazônia com transmissão de segunda a sexta-feira pela Rádio Nacional
da Amazônia, em duas edições: a primeira das 12h20 às 12h35; e a segunda das 18h45
às 19h00.
A primeira
edição do Jornal da Amazônia foi ao ar em 14 de junho de 2004, com apresentação
de Magda Calipo, edição de Daniel Costa e Flávio Peixoto, e operação de Nonato
Santos. No início era uma produção da Rádio Nacional da Amazônia, com agências
de noticias, rádios estatais e jornais da região amazônica.
Desde sua
estréia, com apenas uma edição diária, o radiojornal foi um marco na história
da emissora, que apesar de ter formado o seu primeiro núcleo de
radiojornalismo, em 1979, com Clair Cossetin, Elizabel Ferriche e Aranha
Araújo, até então, no que tange ao radiojornalismo predominava a reprodução dos noticiários produzidos pela Rádio Nacional de Brasília AM.
No cenário da
radiodifusão nacional, o Jornal da Amazônia também é pioneiro, foi o primeiro
radiojornal do rádio brasileiro com informações exclusivas para região
amazônica.
O radiojornal
tem seus canais de comunicação abertos para os ouvintes que sugerem pautas,
fazem denuncias e apresentam a realidade das comunidades onde vivem. E essa participação reflete na estrutura do
programa, que ao longo dos seus 08 anos passou por transformações. Um dos exemplos das mudanças é foi a criação do quadro
“Cotação do Ouro” para atender os
ouvintes garimpeiros que escrevem para o Jornal.
Rádio Nacional da Amazônia - Jornal da Amazônia 18h45 (20.06.2012)
Atualmente o Jornal da Amazônia conta com a seguinte equipe:
Editoras:
Sâmia Mendes (1ª edição) e Bianca Paiva (2ª
edição)Repórteres: Juliana Maya, Graziele
Bezerra, Maíra Heinen e Leonardo Catto. Estagiárias:
Amanda Morais, Carolina Alves e Márcia Caldeira. Apresentação:
Maurício Rabelo
O
programa Revista Amazônia nasceu dentro das comemorações de 26 anos da Rádio
Nacional da Amazônia, em 01 de setembro de 2003. No inicio o programa contava com
apresentação de Eduardo Mamcasz e produção de Cleide Oliveira.
O
Revista Amazônia apresentava de segunda a sexta-feira aos ouvintes, das 07h30m
às 08h00m, os fatos que eram destaques nos jornais do dia, da Amazônia. Eram
trinta minutos de informação, reflexão e debates amazônicos. Na primeira parte do programa eram apresentados os destaques das capas dos jornais,
de maneira elucidativa para incitar o debate. O programa seguia com uma
entrevista diária no quadro Conversa Cidadã, que destacava um fato importante que
influenciava diretamente a vida da população da Amazônia Legal. “Sempre que um
fato importante acontecia, a gente chegava junto, na primeira semana, no Conversa
Cidadã, teve Marcos Terena, Marina Silva, etc.”, lembra Eduardo Mamcasz.
O
programa destacava os temas que tinham repercussão nacional, mas que
influenciava diretamente na vida da população ribeirinha, comunidades indígenas,
garimpeiros, quebradeiras de coco, entre outros. Em 31 de março de 2004 o
Revista Amazônia destacou a passagem dos 40 anos do inicio do regime militar no
Brasil.
Rádio Nacional da Amazônia - Revista Amazônia (31.03.2004)
De
21 a 25 de março de 2005, o Revista Amazônia apresentou o radiodocumentário “Amazônia,
Terra Cobiçada” produzida em conjunto pela Rádio Nacional da Amazônia e Agência Nacional,
com edição, redação e locução Eduardo Mamcasz, produção geral de Cleide de
Oliveira, sonoplastia Messias Mello, apresentação de Clemente Drago.
CP. 01 - Amazônia, Terra Cobiçada - QUESTÃO DE SOBERANIA.
CP. 02 - Amazônia, Terra Cobiçada - ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA.
CP. 03 - Amazônia, Terra Cobiçada - A FORÇA DO TERCEIRO SETOR.
CP. 04 - Amazônia, Terra Cobiçada - A INVASÃO DOS BIOPIRATAS.
CP. 05 - Amazônia, Terra Cobiçada - CAMINHOS DO FUTURO.
Com
apenas dois anos o Revista Amazônia encerrou o sua primeira fase em 2005, quando
deixou de ser veiculado.
Quatro
anos depois, em 25 de abril 2009 o programa Revista Amazônia foi reformulado e voltou a ser
transmitido aos sábados, das 8h às 10h, produzido por Sula Sevillis e
apresentado pelos locutores da Rádio Nacional da Amazônia, em revezamento.
O
programa reprisa as melhores entrevistas que foram veiculadas ao longo da
semana, em toda a programação. Além disso, há programação musical, participação
de repórteres, e a exibição de um quadro inédito, que é um bate-papo, a cada
sábado, com um ponto de cultura diferente da região norte.
Em
1990, três meses antes de completar 13 anos, a Rádio Nacional da Amazônia
sentiu a necessidade de construir um canal para se aliar aqueles que pedem
justiça e que precisavam falar mais alto. Assim ás 14 horas, do dia 03 de junho
de 1990, um domingo, foi ao ar a primeira edição do programa Falando Francamente.
Na apresentação do programa estavam Carlos Moreira e Artemisa Azevedo.
O
programa Falando Francamente ocupou a primeira parte do horário que antes era ocupado pelo Programa da
Tarde, que havia sido criado em 1989, em que de duas em duas horas os locutores
revezavam nos microfones. A outra parte do Programa da Tarde foi substituída
pelo programa Show da Tarde.
O Falando Francamente no seu início tinha como propósito receber as denuncias dos ouvintes
através das cartas que chegavam à emissora, e em seguida fazer apuração e
buscar uma resposta para essas denuncias junto as autoridades constituídas da
região.
Quando
começou a apresentar o programa Artemisa já fazia sucesso na emissora, na
produção de radionovelas, como Passageiros da Ilusão, Amazônia, Turmalina, As
Trigêmeas, Rosana, entre outras.
Pouco tempo depois da estréia do Falando
Francamente, Artemisa Azevedo é afastada dos microfones por ter sido integrada
a equipe da emissora em 1978, como produtora. Depois de seis meses afastada e do protesto dos ouvintes, Artemisa volta à apresentação do programa.
Em
1988, a Rádio Nacional da Amazônia havia recebido novos personagens, dentre
eles estava Marina Couto que anos depois se integraria a produção do Falando
Francamente, que entre idas e voltas, continua no programa.
Para
atender as necessidades dos ouvintes o programa se transformaria, deixou as
denuncias de lado e inova com entrevistas de cunho social levando noções de
cidadania, saúde, educação, falando especialmente ás comunidades do interior da
Amazônia.
Em
1994, após a Rádio Nacional da Amazônia firmar parceria com o Ministério da
Previdência, o programa passa a apresentar o quadro Jornal da Previdência, que
em 1997 dá a emissora, o seu primeiro prêmio.O Prêmio Idéia Inovadora do Ministério da Reforma do Estado. O Jornal da
Amazônia leva o prêmio por ter conseguido, além de ajudar os beneficiários da
previdência com informações, diminuir a ação de indivíduos que se passavam por
intermediários do INSS para roubar a aposentadoria de pessoas do interior. Este
prêmio levou o Ministro da Previdência, na época, Renhold Stefhanes a visitar a
Rádio Nacional.
Em
1995, o sucesso do programa continua, a mescla de realidade e fantasia que
permeava as radionovelas agrada aos ouvintes. Nesse ano programa volta a
receber o Prêmio Idéias Inovadoras, dessa vez pelo quadro Alô Doutor. O
programa recebe ainda o Prêmio Previdência de Jornalismo, por uma entrevista
realizada com o Ministro Renhold Stefhanes.
Em
2001, Carlos Moreira deixa a apresentação do programa, e Artemisa, desde então,
fica só no comando dos microfones.
Vinhetas do programa Falando Francamente.
As
radionovelas que ao longo dos anos foram veiculadas pela emissora também
mudaram, no inicio o tema principal era o romance, e o drama, atualmente as histórias
tratam, de maneira lúdica, tema de interesse da população amazônica. Em 2003,
Artemisa Azevedo vai para São Paulo, onde participa de um seminário para falar
das radionovelas que produz na Rádio Nacional da Amazônia. O destaque é a
radionovela “O Sol Nasce Para Todos”, veiculada naquele ano e que fala da
importância do registro de nascimento.
O
programa Falando Francamente recebe o seu quarto prêmio, em 2004, o Prêmio
Previdência de Jornalismo, por uma série de entrevistas realizadas com os técnicos
da Previdência.
Chamas
da Terra e Despertar de um Coração são títulos de radionovelas veiculadas em
2005 no programa. A primeira trata do problema das queimadas e a segunda da
violência sofrida pelas mulheres.
Em
2006, em função de seus trabalhos com as radionovelas, Artemisa é convidada
para participar de um curso de radioteatro, na Alemanha, pela Deutsch Welle
DW-AKADEMIE, Rádio pública alemã. Na ocasião Artemisa produziu junta com alguns
radialistas, o conto “A Criança Redonda”. O radioclip foi premiado, como uma
das melhores produções, no concurso do quinto aniversário da organização Radialistas Apasionadas y Apasionados,
em que concorriam com produções de toda a América Latina.
Rádioclip - A Criança Redonda (2006)
De
volta da Alemanha, Artemisa Azevedo produziu uma serie de radioclips, que tem a
Lei Maria da Penha como o tema. A série faz sucesso e alcança o seu objetivo de
ajudar a levar ao conhecimento das mulheres o que diz a lei.
De Volta ao Lar - primeira história, das cinco produzidas por Artemisa Azevedo sobre a Lei Maria da Penha (2006)
Em
2007, após parceria firmada entre a ONGRepórterBrasil,aSecretariaEspecialdosDireitos
Humanos,aSecretariaEspecialdosDireitosHumanoseaRadiobrás, Artemisa produz a radionovela Escravo,
Nem Pensar. A produção alerta para os cuidados que se deve tomar para não cair
na rede da escravidão.
Nos
anos seguintes foram veiculadas as seguintes radionovelas: MeuNome,Minha História (2009), retratando os problemas causados pela faltadedocumentação; A Nacional em Minha Vida (2009),
baseada na história de uma ouvinte, a radionovela fala da importância da Rádio
Nacional da Amazônia na vida dos ouvintes; “Brasília no
Coração do Brasil (2010) presta homenagem aos 52 anos da
Rádio Nacional de Brasília, e aos 50 anos da Capital Federal, Brasília; Sonhos
Contra o Destino (2011) têm como tema o drama das mulheres escalpeladas.
Nas
comemorações de 20 anos, em 2010, o programa Falando Francamente faz uma
programação especial, em que distribui brindes aos ouvintes. A plástica do
programa muda, as vinhetas são renovadas e novos quadros são criados.
Radiodocumentário produzido por Morillo Carvalho, e veiculado no programa Falando Francamente, em 03 de junho de 2010, retrata a relação do programa com os ouvintes ao longo de seus 20 anos.
Em
julho de 2011 mais uma vez o trabalho do Falando Francamente é reconhecido, a
entrevista “Cuidados com a fiação nas festas juninas” é premiada na categoria
Rádio do 50Prêmio ABRACOPEL - Associação Brasileira de Conscientização para os
Perigos da Eletricidade.
Ao
completar 22 anos, em 2012, o Falando Francamente contempla em sua história a
vida de muitos ouvintes que ao longo dos anos foram beneficiados pelo programa,
seja através da veiculação de recados, atendendo pedidos musicais, levando
diversão através das rádionovelas, ou na prestação de serviço, resolução de
problemas através de suas entrevistas. Apresentado de segunda a sexta-feira,
das 15 as 17 horas, o programa diariamente pauta temas ligados a saúde,
saneamento, meio ambiente e previdência.