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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Ponto de Encontro

Sula Sevilles, apresentadora do programa Ponto de Encontro
Em sua primeira década, a Rádio Nacional da Amazônia consagrou seu sucesso. As cartas chegavam aos milhares; à participação dos ouvintes se tornou constante, com pedidos musicais, declarações de amor por aquele trabalho que era capaz de levar informações aos lugares mais remotos.
Entre as cartas, muitas delas se destacavam pelos recados a procura de parentes e amigos que durante muitos anos não davam notícias. Para atender essas demandas, de uma conversa das então produtoras, Artemisa Azevedo e Sula Sevilles, em março de 1985, nasceu o programa Ponto de Encontro.
Durante seus dois primeiro meses o Ponto de Encontro foi apresentado por Sula Sevilles e Mauricio Fares, que deixou o programa em maio do mesmo ano, e durante quase dois anos Sula ficaria só na apresentação, até que em 1987 o programa recebeu Mauricio Rabelo. Levado ao ar diariamente, sempre das 10h ás 12h, o programa apresentava quadros com a previsão do tempo; horóscopo, notícias da Amazônia, curiosidades, correspondência e recados.
Na década de 90, o Ponto de Encontro passou por algumas transformações. Em 1990, além das cartas, os ouvintes passaram a ser atendidos por telefone. As histórias de reencontro de amigos e familiares já faziam parte da trajetória do Ponto de Encontro. Em 1993, Sula tem seu segundo filho e passa quase um ano longe dos microfones, e o programa passa a ser apresentado apenas por Mauricio Rabelo. Em 1999, Mauricio Rabelo já havia deixado o programa, e naquele ano Sula também o deixaria para apresentar e editar a Voz do Brasil.
Com a saída de Sula e Mauricio, o comando do programa fica com Carlos Moreira que ficaria no comando do programa até 2003, quando Sula Sevilles volta à apresentação. No final de 2004 o programa  passa por mais algumas transformações, em função do aumento de recados, os quadros foram extintos, passando a contar com uma entrevista, recados, cartas, e a sua ultima hora passou a ser integralmente destinado ao atendimento dos ouvintes por telefone.
Sulla Sevilles percorre as paredes de sua memória e conta algumas das histórias que passaram pelo Ponto de Encontro e que mexeram com sua emoção. “No dia a dia são muitas alegrias. Uma das mais fortes foi o fato da nossa ouvinte Maria José Borges, de Pindorama, no Tocantins, colocar o nome da filha dela de Carmen Krissula, que é meu nome”.

Vinhetas - Ponto de Encontro (2012)
Dos reencontros de famílias Sula destaca. “Me emocionei, quando uma jovem de 22 anos contou que conheceu seu pai biológico, outra senhora conheceu a tia, 60 anos depois. Tem a história da Cleomália, de Pacajá, no Pará, que conseguiu reencontrar o filho, de quem não tinha notícias desde muito pequeno e o reencontrou com 14 anos. O reencontro foi muito sofrido. No dia que o menino estava indo conhecê-la o pai dele, que o criava, morreu. Dias depois ele foi conhecer a mãe, foi viver com ela, não deu certo, ele fugiu, tratou a mãe muito mal, mas agora, ele já cresceu, e tudo mudou. O menino agora rapaz, trata a mãe com carinho e respeito”.
Além das histórias de reencontros existem as histórias de amor que se constituíram através do programa. “Tem uma história interessante, de uma jovem que procurava seu marido desaparecido porque não estava conseguindo criar dois filhos muito pequenos. Ela acabou conhecendo outro rapaz, casou-se e vive feliz. E depois de alguns anos, voltou a procurar o pai dos filhos dela e ele então apareceu”, lembra Sula Sevilles.
Em 2011 mais de 100 famílias se encontraram através do Ponto de Encontro. E o programa não emociona apenas a sua locutora, mas muitos dos ouvintes que tem a Rádio Nacional da Amazônia como o mais importante canal de informação e diversão. Mensalmente o programa atende aproximadamente 350 cartas e recebe mais de 800 ligações.
As histórias de procura e reencontro se repetem. Em 10 de agosto de 2012, a ouvinte Ires, de Xinguara (Pa), ligou para o Ponto de Encontro para agradecer a Sula, por que através do programa seu esposo conseguiu encontrar o irmão depois de 10 anos sem noticias.
 
Rádio Nacional da Amazônia - Ponto de Encontro (10.08.2012)

E ao mesmo tempo as ligações atendidas ao vivo emocionam, no programa de 08/08, Luiza, de Passagem Franca (Ma), depois de décadas ouvindo o programa conseguiu pela primeira vez falar com a Sula e contou que tem deficiência de visão e o programa é a maior razão da sua vontade de viver. “Você é que me dá alegria no coração, eu perdi a visão do meu olho, sic, e você que me dá alegria, você que me dar vontade de comer ouvindo o seu programa, você que me dá tudo através de Deus, ai vem a sua felicidade para mim”.

Rádio Nacional da Amazônia - Ponto de Encontro (08.08.2012)

Roteiros
Roteiro do quadro "Curiosidades do Dia" veiculado em
07/09/2004, no programa Ponto de Encontro.
Roteiro do quadro "Receita da Floresta" veiculado em
07/09/2004, no programa Ponto de Encontro.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Revista Amazônia

     O programa Revista Amazônia nasceu dentro das comemorações de 26 anos da Rádio Nacional da Amazônia, em 01 de setembro de 2003. No inicio o programa contava com apresentação de Eduardo Mamcasz e produção de Cleide Oliveira.
  O Revista Amazônia apresentava de segunda a sexta-feira aos ouvintes, das 07h30m às 08h00m, os fatos que eram destaques nos jornais do dia, da Amazônia. Eram trinta minutos de informação, reflexão e debates amazônicos.
   Na primeira parte do programa eram apresentados os destaques das capas dos jornais, de maneira elucidativa para incitar o debate. O programa seguia com uma entrevista diária no quadro Conversa Cidadã, que destacava um fato importante que influenciava diretamente a vida da população da Amazônia Legal. “Sempre que um fato importante acontecia, a gente chegava junto, na primeira semana, no Conversa Cidadã, teve Marcos Terena, Marina Silva, etc.”, lembra Eduardo Mamcasz.
    O programa destacava os temas que tinham repercussão nacional, mas que influenciava diretamente na vida da população ribeirinha, comunidades indígenas, garimpeiros, quebradeiras de coco, entre outros. Em 31 de março de 2004 o Revista Amazônia destacou a passagem dos 40 anos do inicio do regime militar no Brasil.

Rádio Nacional da Amazônia - Revista Amazônia (31.03.2004)
    De 21 a 25 de março de 2005, o Revista Amazônia apresentou o radiodocumentário “Amazônia, Terra Cobiçada” produzida em conjunto pela Rádio Nacional da Amazônia e Agência Nacional, com edição, redação e locução Eduardo Mamcasz, produção geral de Cleide de Oliveira, sonoplastia Messias Mello, apresentação de Clemente Drago.

CP. 01 - Amazônia, Terra Cobiçada - QUESTÃO DE SOBERANIA.

CP. 02 - Amazônia, Terra Cobiçada - ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA.

CP. 03 - Amazônia, Terra Cobiçada - A FORÇA DO TERCEIRO SETOR.

CP. 04 - Amazônia, Terra Cobiçada - A INVASÃO DOS BIOPIRATAS.

CP. 05 - Amazônia, Terra Cobiçada - CAMINHOS DO FUTURO.
   Com apenas dois anos o Revista Amazônia encerrou o sua primeira fase em 2005, quando deixou de ser veiculado.
    Quatro anos depois, em 25 de abril 2009 o programa Revista Amazônia foi reformulado e voltou a ser transmitido aos sábados, das 8h às 10h, produzido por Sula Sevillis e apresentado pelos locutores da Rádio Nacional da Amazônia, em revezamento.
    O programa reprisa as melhores entrevistas que foram veiculadas ao longo da semana, em toda a programação. Além disso, há programação musical, participação de repórteres, e a exibição de um quadro inédito, que é um bate-papo, a cada sábado, com um ponto de cultura diferente da região norte.