Airton Medeiros, no estúdio da Rádio
Nacional da Amazônia
O
programa Nossa Terra tem como público alvo os agricultores familiares,
extrativistas, das regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste.De segunda a sexta-feira, das 17h às 18h45, o
programa leva para os ouvintes informações sobre o meio-ambiente, agronegócio,
pecuária, cooperativismo e novas tecnologias.
O
programa nasceu dentro das comemorações de 26 anos da Rádio Nacional da
Amazônia, em setembro de 2003. Airton Medeiro durante 17 anos apresentou a Voz
do Brasil, dos quais 05 deles foram ao lado de Sula Sevilles, que em 2003
voltou para Nacional, e Airton junto com ela estréia o programa Nossa Terra.
Diariamente
o programa apresenta entrevistas com técnicos de órgãos como Embrapa, Emater,
Incra e Ministérios ligados à área, para trazer informações sobre épocas de
plantio de cada produto, educação e saúde no campo.E ainda a previsão do
tempo para toda a região, enfocando o setor agrícola, com informações diretas
dos Centros Regionais do SIPAM (Sistema Integrado de Proteção à Amazônia) do
Pará e do Amazonas.
Na
trilha do programa são apresentadas músicas regionais, sertanejo e música de
viola. Nas sextas-feiras, na ultima hora do programa Airton Medeiros entrevista
artistas regionais, em um bate papo regrado com muita música.
Em
2004, Sula Sevilles voltou para o programa Ponto de Encontro, que já havia
apresentado antes de passar para Voz do Brasil e Airton Medeiros se torna o
locutor exclusivo do Nossa Terra.
Na
sua estréia o programa contava com apenas uma hora, em 2005 com o fim do
programa Show da Tarde, o Nossa Terra passou a ter duas horas de duração.
Rádio Nacional da Amazônia - Nossa Terra [Vinhetas]
Nas
quintas-feiras o programa apresenta o “Prosa Rural” programete que apresenta as
novidades desenvolvidas pelos pesquisadores da Embrapa, receitas e dicas
práticas para a vida dos agricultores brasileiros.
Para
conhecer a realidade das comunidades da Amazônia Legal, em muitas ocasiões o
programa é apresentado fora dos estúdios da Rádio Nacional da Amazônia. Nas comemorações
de 35 anos da emissora, Airton Medeiros viajará para cidade de Castelo dos
Sonhos, no Pará, onde o programa será apresentado nos dias 06 e 07 de setembro,
na Festa do Boi no Rolete.
Roteiro com a escalada do Jornal da Amazônia de 19/11/2004
Um radiojornal
que pauta os principais acontecimentos da Amazônia Legal e os temas nacionais
que tenham importância para a população da região. Essas são características do
Jornal da Amazônia com transmissão de segunda a sexta-feira pela Rádio Nacional
da Amazônia, em duas edições: a primeira das 12h20 às 12h35; e a segunda das 18h45
às 19h00.
A primeira
edição do Jornal da Amazônia foi ao ar em 14 de junho de 2004, com apresentação
de Magda Calipo, edição de Daniel Costa e Flávio Peixoto, e operação de Nonato
Santos. No início era uma produção da Rádio Nacional da Amazônia, com agências
de noticias, rádios estatais e jornais da região amazônica.
Desde sua
estréia, com apenas uma edição diária, o radiojornal foi um marco na história
da emissora, que apesar de ter formado o seu primeiro núcleo de
radiojornalismo, em 1979, com Clair Cossetin, Elizabel Ferriche e Aranha
Araújo, até então, no que tange ao radiojornalismo predominava a reprodução dos noticiários produzidos pela Rádio Nacional de Brasília AM.
No cenário da
radiodifusão nacional, o Jornal da Amazônia também é pioneiro, foi o primeiro
radiojornal do rádio brasileiro com informações exclusivas para região
amazônica.
O radiojornal
tem seus canais de comunicação abertos para os ouvintes que sugerem pautas,
fazem denuncias e apresentam a realidade das comunidades onde vivem. E essa participação reflete na estrutura do
programa, que ao longo dos seus 08 anos passou por transformações. Um dos exemplos das mudanças é foi a criação do quadro
“Cotação do Ouro” para atender os
ouvintes garimpeiros que escrevem para o Jornal.
Rádio Nacional da Amazônia - Jornal da Amazônia 18h45 (20.06.2012)
Atualmente o Jornal da Amazônia conta com a seguinte equipe:
Editoras:
Sâmia Mendes (1ª edição) e Bianca Paiva (2ª
edição)Repórteres: Juliana Maya, Graziele
Bezerra, Maíra Heinen e Leonardo Catto. Estagiárias:
Amanda Morais, Carolina Alves e Márcia Caldeira. Apresentação:
Maurício Rabelo
O
programa Revista Amazônia nasceu dentro das comemorações de 26 anos da Rádio
Nacional da Amazônia, em 01 de setembro de 2003. No inicio o programa contava com
apresentação de Eduardo Mamcasz e produção de Cleide Oliveira.
O
Revista Amazônia apresentava de segunda a sexta-feira aos ouvintes, das 07h30m
às 08h00m, os fatos que eram destaques nos jornais do dia, da Amazônia. Eram
trinta minutos de informação, reflexão e debates amazônicos. Na primeira parte do programa eram apresentados os destaques das capas dos jornais,
de maneira elucidativa para incitar o debate. O programa seguia com uma
entrevista diária no quadro Conversa Cidadã, que destacava um fato importante que
influenciava diretamente a vida da população da Amazônia Legal. “Sempre que um
fato importante acontecia, a gente chegava junto, na primeira semana, no Conversa
Cidadã, teve Marcos Terena, Marina Silva, etc.”, lembra Eduardo Mamcasz.
O
programa destacava os temas que tinham repercussão nacional, mas que
influenciava diretamente na vida da população ribeirinha, comunidades indígenas,
garimpeiros, quebradeiras de coco, entre outros. Em 31 de março de 2004 o
Revista Amazônia destacou a passagem dos 40 anos do inicio do regime militar no
Brasil.
Rádio Nacional da Amazônia - Revista Amazônia (31.03.2004)
De
21 a 25 de março de 2005, o Revista Amazônia apresentou o radiodocumentário “Amazônia,
Terra Cobiçada” produzida em conjunto pela Rádio Nacional da Amazônia e Agência Nacional,
com edição, redação e locução Eduardo Mamcasz, produção geral de Cleide de
Oliveira, sonoplastia Messias Mello, apresentação de Clemente Drago.
CP. 01 - Amazônia, Terra Cobiçada - QUESTÃO DE SOBERANIA.
CP. 02 - Amazônia, Terra Cobiçada - ESTRATÉGIA DA RESISTÊNCIA.
CP. 03 - Amazônia, Terra Cobiçada - A FORÇA DO TERCEIRO SETOR.
CP. 04 - Amazônia, Terra Cobiçada - A INVASÃO DOS BIOPIRATAS.
CP. 05 - Amazônia, Terra Cobiçada - CAMINHOS DO FUTURO.
Com
apenas dois anos o Revista Amazônia encerrou o sua primeira fase em 2005, quando
deixou de ser veiculado.
Quatro
anos depois, em 25 de abril 2009 o programa Revista Amazônia foi reformulado e voltou a ser
transmitido aos sábados, das 8h às 10h, produzido por Sula Sevillis e
apresentado pelos locutores da Rádio Nacional da Amazônia, em revezamento.
O
programa reprisa as melhores entrevistas que foram veiculadas ao longo da
semana, em toda a programação. Além disso, há programação musical, participação
de repórteres, e a exibição de um quadro inédito, que é um bate-papo, a cada
sábado, com um ponto de cultura diferente da região norte.
O Mosaico é arte e cultura nas ondas da Rádio Nacional da
Amazônia. De segunda a sexta-feira, das 13h30 às 14h, os ouvintes ficam bem
informado sobre a cultura amazônica, brasileira e internacional, em um espaço de
jornalismo cultural.
O programa teve como embrião o quadro Mosaico, que era apresentado por
Morillo Carvalho, às sextas-feiras, no programa Nacional Jovem, de dezembro de 2009 a setembro de 2010.
Ao longo da semana, o Nacional Jovem apresentava o quadro “Melhor de Três”,
em que trechos de três músicas eram veiculados no programa, e na sexta-feira a
música que recebia o maior número de votos de ouvintes era apresentada no
Mosaico. Além da música escolhida pelos ouvintes, o quadro apresentava à agenda
cultural dos eventos que esquentariam a Amazônia no final de semana e
entrevistas com fazedores de cultura.
Rádio Nacional da Amazônia, quadro Mosaico veiculado no programa Nacional Jovem, e 21 de junho de 2010.
Graças ao êxito da iniciativa e para atender à necessidade de um espaço
dedicado às artes na grade da emissora, em 13 de setembro de 2010 o quadro
passou a ser um programa diário com 30 minutos de duração. O “Melhor de Três”
virou o quadro “Trilha Sonora”, as entrevistas deram origem a quadros que
tratam de temática especificas, como arte na internet, espaços de cultura,
teatro e música.
Rádio Nacional da Amazônia - Mosaico (13.09.2010) [Programa de Estreia]
Te Conto um Conto, com uma adaptação do conto o Comprador de Fazenda, de Monteiro Lobato, levada ao ar em 17 de setembro de 2010. Outro quadro que deixou de ser apresentado foi o "Trilha Sonora", que trazia, a cada semana, um tema jornalístico para as músicas que
tocam no programa, sempre relacionadas às datas marcantes para o campo
cultural. O "Trilha Sonora" deixou o programa como parte da reformulação
editorial prevista para as comemorações dos dois anos no ar, em
setembro próximo.
No primeiro semestre de 2011, o programa já se destacava, e a serie “Mãos que
transformam vidas” com Morillo Carvalho, (reportagem e edição); Gustavo Lúcio (produção)
e Messias Melo (sonoplasta), veiculada em fevereiro, foi finalista na categoria
Radiojornalismo do Prêmio Sebrae de Jornalismo 2012. A série formada por quatro
matérias que fala sobre pessoas que fazem arte a partir de materiais
encontrados na natureza - é abordada, ainda, o fato da arte gerar renda e transformar a vida dos artesãos e das comunidades de que eles fazem parte.
Rádio Nacional da Amazônia - Mosaico (Mãos que Transformam Vida / 22.02.2011)
Rádio Nacional da Amazônia - Mosaico (Mãos que Transformam Vida / 23.02.2011)
Rádio Nacional da Amazônia - Mosaico (Mãos que Transformam Vida / 24.02.2011) Rádio Nacional da Amazônia - Mosaico (Mãos que Transformam Vida / 25.02.2011) Os ouvintes que acompanham o programa fazem um passeio por
diferentes manifestações artísticas, música, arte cênica, arte visual, cultura
digital contemporânea e literatura brasileira. Essas características podem ser percebidas
na estrutura dos quadros do programa elaborada por Morillo Carvalho para as
redes sociais do programa:
FlorestaPONTOcom: toda segunda-feira,
um bate-papo sobre cultura na internet.
Casa de arte: toda terça, a
conversa é sobre um espaço cultural da região, sua história, relevância e
acesso ao público.
Radiogaleria: falando sobre artes
visuais, toda quarta-feira. As exposições em cartaz pela região, o Brasil e o
mundo, em um bate-papo que te faz enxergar ouvindo. Aqui também cabe uma boa
prosa sobre cinema, viu?
Radiotablado: nas quintas, o
assunto é arte que se faz no palco, com a licença para o cinema também: as
principais peças em cartaz, as apresentações de dança e os shows que virão no
fim de semana.
Tudo free: [Antes o espaço era
ocupado pelo quadro “Te Conto Um Conto”] afinal, é sexta-feira, e a gente pode
falar sobre o que quiser. O que é notícia, o que desperta debate e o que chama
atenção no universo da arte, é tema para o "tudo free".
Jornalzinho de
Cultura: formado pelos quadros "Notas e Tons" e
"Programe-se", apresenta todos os dias as notícias de cultura do
momento, e também a agenda com o que deve rolar pela região, pelo país e pelo
mundo.
Karina Cardoso, locutora do programa Faixa Infantil
Um
espaço dedicado ao público infanto-juvenil e um canal de formação para os
pequenos e também futuros ouvintes de rádio. Assim pode ser definido o programa
Faixa Infantil, veiculado na Rádio Nacional da Amazônia e Rádio Nacional AM, de
Brasília.
Mas,
antes de continuar a falar do programa, decido voltar no tempo e percorrer as
paredes da minha memória para descobrir quando comecei a fazer parte da
audiência da Rádio Nacional da Amazônia, eis que me deparo com o ano de 1997.
Eu, com apenas 6 anos, ouvindo pela manhã o programa Escola Brasil, que
estreara naquele ano. Um programa da Secretaria de Educação à Distância, do
Ministério da Educação, com o apoio da então Radiobrás (hoje Empresa Brasil de
Comunicação - EBC).
O
Escola Brasil era um mundo distante, em que viviam os apresentadores Sandra,
Cadu, Matuto, Professor Neurônio, entre outros. Um mundo em que até mesmo os
botõezinhos do rádio de pilha ficavam longe das minhas mãos. Era regra lá em
casa: nada de criança fazer a sintonia das emissoras. Mas, para que mexer se o
rádio estava sempre sintonizado na Rádio Nacional da Amazônia?!
Nesse
mundo distante existia um quadro que nos levava para um mundo mágico. O “Era
uma vez...”. Foi aí que descobri que o meu próprio mundo era mágico. Um dia, ao
ouvir uma das histórias que levava o nome de “As Três Marias”, ouvi algumas
cantigas de rodas. Não eram essas as músicas que faziam parte da minha própria
vida e que cantávamos na escola, nas nossas brincadeiras? Esse mundo do Escola
Brasil era o meu mundo.
Escola Brasil reapresentou no quadro Era Uma Vez, a história "As Três Marias", em 2007.
Continuo
a viagem no tempo. Na mesma época, ao meio dia e trinta, tínhamos um encontro
marcado com uma voz mágica que cortava os rincões mais distantes do país. O
“Encontro com a Tia Leninha”. Era uma época riquíssima da música
infanto-juvenil, dos contos de fadas, da informação mesclada com a
descontração. Eis que assim começava a minha iniciação como ouvinte de rádio.
O
programa “Encontro com a Tia
Leninha” estreou dois anos após a inauguração da Rádio Nacional da Amazônia, em
12 de fevereiro de 1979, apresentado pela radialista Heleninha Bortone, que
conquistou toda uma geração. Mas o programa fecharia seu ciclo em 1999 e sairia
do ar.
O programa Escola do
Brasil também saiu do ar em 2003. Mas em 2002 Heleninha volta à emissora com o
programa “Ciranda Nacional”, que fica no ar até 2004. No ano de 2006 foi à vez
do programa Escola Brasil retomar a grade de programação da emissora e ficar no
ar até 2009.
E nos
dois anos seguintes, para ser exato, eu me sentia triste ao percorrer o dial do
Rádio e não conseguir encontrar nenhum programa direcionado ao público
infanto-juvenil na Rádio Nacional da Amazônia. Não que eu quisesse continuar
ouvindo programas direcionados às crianças, porque eu já não era mais uma. A
minha preocupação era saber como se formariam os ouvintes do futuro? Os
pequenos ouvintes de hoje.
Eis que
em 04 de junho de 2011, os ouvintes mirins teriam uma faixa inteirinha para se
divertir, estreava o programa Faixa Infantil.
O Faixa
Infantil nasceu com a proposta de levar
músicas, histórias e muita diversão aos ouvintes da Amazônia e de todo o
Brasil, por meio da apresentação do conteúdo infanto-juvenil produzido pelas
emissoras públicas brasileiras. Um espaço em que as crianças têm voz e acesso ao
rico mundo da imaginação; em que sonhar ainda vale apena; em que a fantasia no
viés da educação constrói cidadãos do futuro.
Chamada para o programa veiculada em junho de 2011 na programação da Rádio Nacional da Amazônia.
Apresentado pela jornalista Karina
Cardoso, o programa vai ao ar todos os sábados das 13h às 14h, na Rádio
Nacional da Amazônia, e aos domingos das 10h às 12h pela Rádio Nacional AM de
Brasília.
O Faixa Infantil apresenta, o
programa Casa da Árvore, produzido pela Rádio Câmara; Blim, Blem, Blom, da
Rádio MEC AM; entre outras produções das emissoras públicas. A produção do
programa é de Fatinha Araújo, com montagem de José Alves e Reinaldo Santos, e
seleção musical de Jaider Ribeiro.
Rádio Nacional da Amazônia - Faixa Infantil n. 02 (11.06.2011)
E para
alegria dos antigos ouvintes da programação infantil, atualmente a Rádio
Nacional da Amazônia está digitalizando as histórias que fizeram sucesso nos
programas “Encontro com Tia Heleninha” e “Ciranda Nacional”. A gerência da
emissora informou, por meio do serviço de ouvidoria, que até setembro as
histórias começam a ser reprisadas. Uma oportunidade em fazer um reencontro
entre os velhos e novos ouvintes da emissora.
Em
1990, três meses antes de completar 13 anos, a Rádio Nacional da Amazônia
sentiu a necessidade de construir um canal para se aliar aqueles que pedem
justiça e que precisavam falar mais alto. Assim ás 14 horas, do dia 03 de junho
de 1990, um domingo, foi ao ar a primeira edição do programa Falando Francamente.
Na apresentação do programa estavam Carlos Moreira e Artemisa Azevedo.
O
programa Falando Francamente ocupou a primeira parte do horário que antes era ocupado pelo Programa da
Tarde, que havia sido criado em 1989, em que de duas em duas horas os locutores
revezavam nos microfones. A outra parte do Programa da Tarde foi substituída
pelo programa Show da Tarde.
O Falando Francamente no seu início tinha como propósito receber as denuncias dos ouvintes
através das cartas que chegavam à emissora, e em seguida fazer apuração e
buscar uma resposta para essas denuncias junto as autoridades constituídas da
região.
Quando
começou a apresentar o programa Artemisa já fazia sucesso na emissora, na
produção de radionovelas, como Passageiros da Ilusão, Amazônia, Turmalina, As
Trigêmeas, Rosana, entre outras.
Pouco tempo depois da estréia do Falando
Francamente, Artemisa Azevedo é afastada dos microfones por ter sido integrada
a equipe da emissora em 1978, como produtora. Depois de seis meses afastada e do protesto dos ouvintes, Artemisa volta à apresentação do programa.
Em
1988, a Rádio Nacional da Amazônia havia recebido novos personagens, dentre
eles estava Marina Couto que anos depois se integraria a produção do Falando
Francamente, que entre idas e voltas, continua no programa.
Para
atender as necessidades dos ouvintes o programa se transformaria, deixou as
denuncias de lado e inova com entrevistas de cunho social levando noções de
cidadania, saúde, educação, falando especialmente ás comunidades do interior da
Amazônia.
Em
1994, após a Rádio Nacional da Amazônia firmar parceria com o Ministério da
Previdência, o programa passa a apresentar o quadro Jornal da Previdência, que
em 1997 dá a emissora, o seu primeiro prêmio.O Prêmio Idéia Inovadora do Ministério da Reforma do Estado. O Jornal da
Amazônia leva o prêmio por ter conseguido, além de ajudar os beneficiários da
previdência com informações, diminuir a ação de indivíduos que se passavam por
intermediários do INSS para roubar a aposentadoria de pessoas do interior. Este
prêmio levou o Ministro da Previdência, na época, Renhold Stefhanes a visitar a
Rádio Nacional.
Em
1995, o sucesso do programa continua, a mescla de realidade e fantasia que
permeava as radionovelas agrada aos ouvintes. Nesse ano programa volta a
receber o Prêmio Idéias Inovadoras, dessa vez pelo quadro Alô Doutor. O
programa recebe ainda o Prêmio Previdência de Jornalismo, por uma entrevista
realizada com o Ministro Renhold Stefhanes.
Em
2001, Carlos Moreira deixa a apresentação do programa, e Artemisa, desde então,
fica só no comando dos microfones.
Vinhetas do programa Falando Francamente.
As
radionovelas que ao longo dos anos foram veiculadas pela emissora também
mudaram, no inicio o tema principal era o romance, e o drama, atualmente as histórias
tratam, de maneira lúdica, tema de interesse da população amazônica. Em 2003,
Artemisa Azevedo vai para São Paulo, onde participa de um seminário para falar
das radionovelas que produz na Rádio Nacional da Amazônia. O destaque é a
radionovela “O Sol Nasce Para Todos”, veiculada naquele ano e que fala da
importância do registro de nascimento.
O
programa Falando Francamente recebe o seu quarto prêmio, em 2004, o Prêmio
Previdência de Jornalismo, por uma série de entrevistas realizadas com os técnicos
da Previdência.
Chamas
da Terra e Despertar de um Coração são títulos de radionovelas veiculadas em
2005 no programa. A primeira trata do problema das queimadas e a segunda da
violência sofrida pelas mulheres.
Em
2006, em função de seus trabalhos com as radionovelas, Artemisa é convidada
para participar de um curso de radioteatro, na Alemanha, pela Deutsch Welle
DW-AKADEMIE, Rádio pública alemã. Na ocasião Artemisa produziu junta com alguns
radialistas, o conto “A Criança Redonda”. O radioclip foi premiado, como uma
das melhores produções, no concurso do quinto aniversário da organização Radialistas Apasionadas y Apasionados,
em que concorriam com produções de toda a América Latina.
Rádioclip - A Criança Redonda (2006)
De
volta da Alemanha, Artemisa Azevedo produziu uma serie de radioclips, que tem a
Lei Maria da Penha como o tema. A série faz sucesso e alcança o seu objetivo de
ajudar a levar ao conhecimento das mulheres o que diz a lei.
De Volta ao Lar - primeira história, das cinco produzidas por Artemisa Azevedo sobre a Lei Maria da Penha (2006)
Em
2007, após parceria firmada entre a ONGRepórterBrasil,aSecretariaEspecialdosDireitos
Humanos,aSecretariaEspecialdosDireitosHumanoseaRadiobrás, Artemisa produz a radionovela Escravo,
Nem Pensar. A produção alerta para os cuidados que se deve tomar para não cair
na rede da escravidão.
Nos
anos seguintes foram veiculadas as seguintes radionovelas: MeuNome,Minha História (2009), retratando os problemas causados pela faltadedocumentação; A Nacional em Minha Vida (2009),
baseada na história de uma ouvinte, a radionovela fala da importância da Rádio
Nacional da Amazônia na vida dos ouvintes; “Brasília no
Coração do Brasil (2010) presta homenagem aos 52 anos da
Rádio Nacional de Brasília, e aos 50 anos da Capital Federal, Brasília; Sonhos
Contra o Destino (2011) têm como tema o drama das mulheres escalpeladas.
Nas
comemorações de 20 anos, em 2010, o programa Falando Francamente faz uma
programação especial, em que distribui brindes aos ouvintes. A plástica do
programa muda, as vinhetas são renovadas e novos quadros são criados.
Radiodocumentário produzido por Morillo Carvalho, e veiculado no programa Falando Francamente, em 03 de junho de 2010, retrata a relação do programa com os ouvintes ao longo de seus 20 anos.
Em
julho de 2011 mais uma vez o trabalho do Falando Francamente é reconhecido, a
entrevista “Cuidados com a fiação nas festas juninas” é premiada na categoria
Rádio do 50Prêmio ABRACOPEL - Associação Brasileira de Conscientização para os
Perigos da Eletricidade.
Ao
completar 22 anos, em 2012, o Falando Francamente contempla em sua história a
vida de muitos ouvintes que ao longo dos anos foram beneficiados pelo programa,
seja através da veiculação de recados, atendendo pedidos musicais, levando
diversão através das rádionovelas, ou na prestação de serviço, resolução de
problemas através de suas entrevistas. Apresentado de segunda a sexta-feira,
das 15 as 17 horas, o programa diariamente pauta temas ligados a saúde,
saneamento, meio ambiente e previdência.